Como tem vindo a ser recorrentemente argumentado, a guerra, enquanto fenómeno bélico, social e político, atinge sempre pelo menos três gerações: a geração que é para ela chamada, a geração dos pais dos mobilizados e a geração dos filhos da guerra. A partir dos dados obtidos projeto “Os Filhos da Guerra Colonial: pós-memória e representações”, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e realizado no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, entre 2007-2011, e em que os autores participaram, este artigo analisa a memória de segunda geração da Guerra Colonial portuguesa, através dos testemunhos recolhidos e da análise das representações artísticas e literárias a que este tipo de memória, ou melhor, pós-memória, tem vindo a dar origem.
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Ribeiro, M. C., & Ribeiro, A. S. (2013). Os netos que Salazar não teve: Guerra Colonial e memória de segunda geração. Abril – NEPA / UFF, 5(11), 25–36. https://doi.org/10.22409/abriluff.v5i11.29660
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