Introdução: A teleconsultoria tem inúmeros benefícios e seu uso melhora e qualifica o atendimento dos pacientes, mas é preciso discutir as suas condições de uso dentro da estrutura de normatização, com o propósito de integrar o sistema na prática. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com análise de indicadores antes e depois de uma intervenção, e aplicação de questionário estruturado em profissionais de saúde e Teleconsultores. Resultados: Foram analisadas 6.232 teleconsultorias. Foi possível afirmar que a resolução aumentou a utilização desse método de atendimento, porém identificou-se uma baixa qualidade do mesmo. A categoria profissional que mais as utilizou foram os enfermeiros, 39,83% do total. Foram requisitadas 36 áreas da saúde. Dos 143 profissionais que responderam o questionário, 36,36% eram enfermeiros; o acesso eletrônico mais utilizado foi o celular, com 61,53% das respostas e, dos 13 Teleconsultores que responderam o questionário, identificou-se que raramente as teleconsultorias foram formuladas com dados completos. Conclusão: Os dados encontrados neste estudo sugerem a realidade do estado de Minas Gerais. A baixa utilização da teleconsultoria é um panorama da demanda nacional, sendo necessários investimentos para promoção e divulgação das práticas de Telessaúde e ações multifacetadas no enfrentamento dos problemas.
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Vinhal, W., Vianna Araújo, D., & Nunes Aranha, R. (2020). Histórico da normatização da telessaúde e os impactos da regulação da teleconsultoria na atenção primária em Minas Gerais. Revista de Saúde Digital e Tecnologias Educacionais, 5(2), 58–71. https://doi.org/10.36517/resdite.v5.n2.2020.a5
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