The State Park of Ilha Grande is only a part (5,594 hectares) of the entire island (19,300 hectares) which is located off the south coast of Rio de Janeiro state, between the cities of Mangaratiba and Angra dos Reis. Approximately half of the Park area (47%) is covered by dense Atlantic forest. The secondary forest growth is in a process of ecological succession close to attaining maturity (43%) and the remaining part (10%) is composed of human-altered areas (1%), rocky outcrops with herbaceous vegetation (7%), mangroves and beaches (2%). The fauna is well represented but already shows signs of degradation with introduced species. The analysis of the degree of threat has shown that the dense forest habitat has a relatively stable status of conservation while the secondary forest, the mangrove and the herbaceous vegetation on rocky outcrops (and their fauna) are categorized as vulnerable. The area altered by human occupation is considered threatened. Since the coastal area where Ilha Grande is located is well known for its beautiful scenery (known as the green coast, because of the contrast between the ocean and the Atlantic forest covering the Serra do Mar mountain chain). There is a strong possibility for tourism to become the means in which to achieve economic sustainability for conservation. Contradictorily, tourism is also the major threat to local biodiversity and its landscape units. Because tourism is not organized and controlled, during high season the numbers grow above local capacity, giving rise to a proliferation of hotels, guesthouses and camping grounds. The resulting untreated open sewage, random garbage disposal and other harmful activities form the major threats to biodiversity.O Parque Estadual da Ilha Grande é somente uma parte (5.594 hectares) de toda a ilha (19.300 hectares) localizada na costa sul do Estado do Rio de Janeiro, entre as cidades de Mangaratiba e Angra dos Reis. Aproximadamente a metade da área do Parque (47%) é coberta por floresta densa, ombrófila, de Mata Atlântica. A mata secundária, em processo de regeneração por sucessão ecológica, está perto da maturidade (43%) e o restante (10%) é composto por áreas antropizadas (1%), afloramentos rochosos com vegetação herbácea (7%), restingas, manguezais e praias (2%). A fauna está bem representada, mas já mostra sinais de degradação com a presença de espécies introduzidas. A análise conduzida sobre o grau de ameaças mostrou que a floresta ombrófila densa está relativamente bem conservada, enquanto a mata secundária, as restingas e mangues e a vegetação herbácea dos terrenos rochosos (e suas respectivas faunas) estão categorizadas como vulneráveis. A área onde há ocupação humana é categorizada como ameaçada. Contraditoriamente, a maior ameaça à biodiversidade local em suas unidades de paisagens é o turismo. Uma vez que a costa onde se localiza a Ilha Grande tem alto valor cênico (conhecida como costa verde pelo constraste entre o mar e o verde da Mata Atlântica que cobre a Serra do Mar), o turismo tem alto potencial para se tornar o meio de atingir a sustentabilidade econômica para conservação. No entanto, por causa do turismo desorganizado e sem controle hoje em prática, com visitantes em número superior à capacidade de suporte na alta estação, a proliferação de hotéis, pousadas e acampamentos e o conseqüente esgoto a céu aberto, depósito de lixo e outras atividades prejudiciais à biodiversidade são as principais ameaças.
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ALHO, C. J. R., SCHNEIDER, M., & VASCONCELLOS, L. A. (2002). Degree of threat to the biological diversity in the Ilha Grande State Park (RJ) and guidelines for conservation. Brazilian Journal of Biology, 62(3), 375–385. https://doi.org/10.1590/s1519-69842002000300001
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