A Palinologia é responsável pelo estudo do pólen de angiospermas, esporos de pteridófitas e de fungos, cistos de algas, dinoflagelados, foraminíferos acritarcas e partículas de carvão. Três hipóteses embasam as análises palinológicas: (1) a chuva polínica vigente reflete a vegetação presente na área em estudo; (2) o acúmulo e a conservação dos palinomorfos não prejudicam a personificação da chuva polínica; e (3) a amostragem, o processamento químico, a contagem e a identificação dos palinomorfos reconstituem fielmente a chuva polínica da área. A aplicação da Palinologia nos diversos ramos da ciência torna-se viável graças à imensa variabilidade morfológica presente no pólen (ou nos palinomorfos), o que possibilita definir famílias, gêneros e espécies botânicas. As relações entre abelhas e plantas podem ser feitas por meio da análise do pólen transportado pelas fêmeas ou daquele armazenado em células de cria ou em potes de alimento. A interação entre abelhas e plantas está relacionada ao processo de polinização, responsável pela renovação da flora de vários ecossistemas.
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Correia, F. C. da S., Francisco, R. D. S., & Peruquetti, R. C. (2017). PALINOLOGIA E A INTERAÇÃO PLANTA-ABELHA: REVISÃO DE LITERATURA. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia Da UNIPAR, 20(4). https://doi.org/10.25110/arqvet.v20i4.2017.5221
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