ASPECTOS HÍDRICOS E EPIDEMIOLÓGICOS DA TRANSMISSÃO DA ESQUISTOSSOMOSE EM ÁREA TURÍSTICA DE ALAGOAS

  • Conceição M
  • Barros E
  • Lazarini H
  • et al.
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Abstract

A esquistossomose mansônica é uma enfermidade parasitáriacausada pelo helminto Schistosoma mansoni. Considerada um relevante problema de saúde pública,esta infecção parasitária está atrelada a condições inadequadasde saneamento básico. As localidades turísticasendêmicas para esquistossomose caracterizam-sepor apresentar inúmeras coleções hídricas e populaçãohumana fixa/flutuante que utilizaestes corpos d’águapara diversos fins. O objetivo desta pesquisa foi analisara Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) no rio da Estivae avaliar os aspectos epidemiológicos relevantes natransmissão da doença. A área pesquisada foi o ConjuntoHabitacional Vila Altina, localizado no município turísticode Marechal Deodoro. Na determinação da DBO foi empregadoo método respirométrico e as informações epidemiológicasforam coletadas por meio de um formuláriosemiestruturado aplicado a todos os chefes de família ouresponsáveis pelo domicilio, perfazendo um total de 297indivíduos e as informações sobre os índices de prevalênciaforam obtidas nas fichas do Programa de Controle daEsquistossomose. Para a análise da estatística descritivafoi utilizado o programa estatístico do SPSS 20.0. A prevalênciada doença foi de 6,53%. A maioria dos entrevistados44,6% possui ensino fundamental incompleto, 62%recebem até um salário mínimo e 81,5% dos sujeitos dapesquisa eram mulheres. Independente do sexo, o rio éutilizado para diversos fins. As análises da DBO revelaramque o rio apresenta condições favoráveis para o desenvolvimentoda esquistossomose e as análises epidemiológicasmostraram que a localidade estudada apresenta elementossocioambientais e culturais para a manutenção epropagação desta infecção parasitária.

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Conceição, M. M. da, Barros, E. C. P., Lazarini, H., Melo, A. G. S. de, Melo, C. M. de, & Libos, M. (2016). ASPECTOS HÍDRICOS E EPIDEMIOLÓGICOS DA TRANSMISSÃO DA ESQUISTOSSOMOSE EM ÁREA TURÍSTICA DE ALAGOAS. Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente, 4(2), 35–42. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2016v4n2p35-42

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