O teleatendimento tem apresentado um crescimento consistente. Somente em Belo Horizonte, nos dois últimos anos, foi o maior gerador de vagas no setor de serviços. Apesar de sua crescente importância econômica, estudos recentes estabelecem relação entre o trabalho no teleatendimento e o adoecimento, sendo a atividade considerada potencialmente danosa à saúde. Nesse sentido, o trabalho é compreendido como categoria social estruturante, na medida em que é produtor da condição humana e representa um eixo de sua historia. Este artigo tem por objetivo compreender os altos índices rotatividade e adoecimento em uma central de teleatendimento a urgências. A coleta de dados foi realizada por meio das observações do trabalho e entrevistas. A investigação teve como resultado principal que o adoecimento e a rotatividade estão associados às condições e a organização do trabalho. Nas conclusões são apresentadas algumas sugestões para a modificação desses elementos, visando reduzir, pelo menos em parte, esses índices.
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Arantes, B. O. (2018). Trabalho, adoecimento e rotatividade: investigação de uma central de teleatendimento a urgências. Psicologia Revista, 27(1), 83. https://doi.org/10.23925/2594-3871.2018v27i1p83-109
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