Estudos científicos sobre gatos ferais no Brasil

Abstract

Cats have been living with humans for a long time and this relationship has been getting closer and closer, however many behavioral problems are the result of failures in assessing a cat's real needs and environmental conditions. These problems are the main cause of abandonment, taking animals from the streets to euthanasia. In urban environments, the presence of feral animals has become a major public health concern because of feral cats, only a small portion is vaccinated or has a responsible guardian. The present study aimed to analyze scientific publications and profile the studies done in Brazil on the theme of “feral cats”. Data were collected from surveys of scientific studies (articles, books, monographs, dissertations and theses) made digitally available on search and research sites, being Google Academic, Scielo, PubVet, PubMed. We found 58 published scientific studies, from 2002 to 2019, of which 28 are related to diseases and zoonoses, 20 related to predation and environmental impact and 10 to animal behavior. Publications on the topic began in 2002, peaking in 2015, and the southeastern region of the country was where the largest number of studies is concentrated. It is concluded that studies on the subject are lacking, requiring further research to evaluate the behavior of feral cats.Los gatos han estado viviendo con humanos durante mucho tiempo, y esta relación se ha ido estrechando cada vez más, pero muchos problemas de comportamiento son el resultado de fallas en la evaluación de las necesidades reales y las condiciones ambientales de un gato. Estos problemas son la causa principal del abandono, llevando animales de las calles a la eutanasia. En entornos urbanos, la presencia de animales salvajes se ha convertido en un importante problema de salud pública debido a los gatos salvajes, solo una pequeña parte está vacunada o tiene un tutor responsable. El presente estudio tuvo como objetivo analizar las publicaciones científicas y perfilar los estudios realizados en Brasil sobre el tema de los "gatos salvajes". Se recopilaron datos de encuestas de estudios científicos (artículos, libros, monografías, disertaciones y tesis) disponibles digitalmente en sitios de búsqueda e investigación, a saber, Google Scholar, Scielo, PubVet, PubMed. Encontramos 58 estudios científicos publicados, de 2002 a 2019, y 28 de ellos están relacionados con el tema de las enfermedades y las zoonosis, 20 relacionados con la depredación y el impacto ambiental, y 10 con el comportamiento de los animales. Las publicaciones sobre el tema comenzaron en 2002, alcanzando su punto máximo en 2015, y la región sureste del país fue donde se concentra la mayor cantidad de estudios. Se concluye que faltan estudios sobre el tema y se necesita más investigación para evaluar el comportamiento de los gatos salvajes.Os gatos convivem com os seres humanos há tempos e essa relação vem se estreitando a cada dia mais, no entanto muitos problemas com¬portamentais são resultados de falhas ao avaliar as reais necessidades de um gato e suas condições ambientais. Esses problemas são a principal causa de abandono, levando os animais desde as ruas até a eutanásia. Nos ambientes urbanos, a presença de animais ferais vem se tornando uma grande preocupação de saúde pública, pois dos gatos ferais, somente uma reduzida parcela é vacinada ou possui um tutor responsável. O presente estudo teve como objetivo analisar as publicações científicas e traçar um perfil dos estudos feitos no Brasil sobre o tema “gatos ferais”. Os dados foram coletados a partir de levantamento de estudos científicos (artigos, livros, monografias, dissertações e teses) disponibilizados digitalmente em sites de busca e de pesquisa, sendo eles Google acadêmico, Scielo, PubVet, PubMed. Foram encontrados 58 estudos científicos publicados, entre 2002 a 2019, e desses, 28 estão relacionados à temática de doenças e zoonoses, 20 relacionados a predação e impacto ambiental e, 10 a comportamento animal. O início das publicações sobre o tema foi em 2002, tendo um pico em 2015, e a região sudeste do país foi onde se concentra o maior número de estudos. Conclui-se que estudos sobre o tema são carentes, sendo necessárias pesquisas que se aprofundem mais na avaliação do comportamento dos gatos ferais.