Effects of deforestation pattern and private nature reserves on the forest conservation in settlement areas of the Brazilian Amazon

  • Metzger J
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Abstract

The effects of deforestation patterns, private nature-reserve extents and agricultural fallow periods on forest conservation were simulated for settlement projects in the Brazilian Amazon that produce a fish-bone pattern of occupation and where slash-and-burn agriculture is predominantly used. Data for simulation was obtained from previous work at the Bragantina region, the oldest agricultural frontier in the Brazilian Amazon. Forest conservation was evaluated using the size of remnant forest fragments, the amount of interior habitat, the connectivity among fragments and the extent of fragmentation. Results showed that the best scenario for forest conservation is the maintenance of 80% of the lot as privatereserve using deforestation pattern that allow to group the reserves from different farmers at the end of the lot. When private-reserve coverage is bellow 80% of the landscape, forest conservation status will be influenced by the deforestation pattern. Some patterns (e.g. random location of deforestation plots) will then be particularly deleterious, producing a highly fragmented landscape, while other patterns (e.g., progressive deforestation from one edge) can allow the maintenance of large forest fragments. To get forest conservation in these cases, private-reserve extent and deforestation pattern should be considered together. Considering both forest conservation and agricultural use, progressive patterns of deforestation (or land use) in a lot of 2,000m by 500m, with private nature-reserves covering 50% of the landscape seems to be the best compromise. To guarantee the private forest preservation, these forests should be pre-established when settlements are planned and grouped at the end of the lots.Os efeitos de padrões de desmatamento, de extensão das "Reservas Legais" e do tempo de pousio agrícola na conservação florestal foram simulados para assentamentos agrícolas da Amazônia brasileira que produzem padrões de ocupação em espinha-de-peixe" e onde a prática agrícola predominante é de corte-e-queima. As simulações basearam-se na dinâmica da paisagem da região da Bragantina, a mais antiga fronteira agrícola da Amazônia brasileira. O estado de conservação florestal foi inferido utilizando-se o tamanho dos remanescentes florestais, a extensão de floresta de interior, a conectividade e o grau de fragmentação florestal. Os resultados mostram que o melhor cenário para conservação é a manutenção de 80% das propriedades como Reserva Legal (RL) e a utilização de um padrão de desmatamento que permite o agrupamento dos remanescentes florestais dos diferentes proprietários numa única reserva, no fundo dos lotes. Quando RL< 80%, o estado de conservação florestal varia muito em função do padrão de desmatamento. Alguns padrões (e.g., aleatórios) são nesse caso particularmente deletérios, resultando em paisagens altamente fragmentadas, enquanto outros padrões (e.g., desmatamento progressivo a partir das bordas florestais) são capazes de manter grandes fragmentos. Para conservar a floresta quando RL< 80%, o padrão de desmatamento e a extensão das RL têm que ser consideradas conjuntamente. Padrões de desmatamento progressivos em lotes de 2000m por 500m, com RL de 50%, parecem resultar no melhor balanço entre conservação florestal e uso agrícola. Para garantir a conservação, o agrupamento das RL no fundo dos lotes deve ser definido no momento do planejamento dos assentamentos.

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Metzger, J. P. (2001). Effects of deforestation pattern and private nature reserves on the forest conservation in settlement areas of the Brazilian Amazon. Biota Neotropica, 1(1–2), 1–14. https://doi.org/10.1590/s1676-06032001000100003

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