Automedicar-se é o ato de ingerir remédios para aliviar sintomas, sem qualquer orientação médica no diagnóstico, prescrição ou acompanhamento do tratamento. Portanto o objetivo desse trabalho é identificar os fatores associados à prática da automedicação ocasionada pelos pais, os fármacos mais utilizados, os motivos e relatar a importância do uso racional de medicamentos. A metodologia empregada é de uma revisão bibliográfica nos bancos de dados como: a disponibilidade de informações médicas na internet cria um ambiente propício para a pessoa fazer diagnóstico e se medicar por conta própria. Esses fatores tornaram o uso indiscriminado de medicamentos um dos principais problemas da saúde no Brasil. Todo remédio possui efeitos colaterais e, quando ingerido de forma incorreta, pode causar mais malefícios que benefícios ao organismo. Dentre os riscos da automedicação, podemos citar as intoxicações e a dificuldade de diagnosticar certas doenças devido ao fato de que alguns medicamentos podem mascarar sintomas importantes. Atualmente muitos dos responsáveis pelas crianças empregam a automedicação para alívio dos sintomas como cefaleia, resfriado e dor, recorrendo a farmácias domiciliares, as quais contêm analgésicos, antigripais e anti-inflamatórios que podem representar risco para as crianças. No Brasil, como na maioria dos países, os medicamentos são o principal agente de intoxicação. Eles correspondem a 27,86% dos casos registrados por ano, segundo dados do Sistema Nacional de Informações Toxico Farmacológicas (Sinitox). Do total de casos por intoxicação de medicamentos, crianças menores de cinco anos representam 35%.
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Alves, J. C. M., Magalhães, E. Q., & Rodrigues Junior, O. M. (2021). A automedicação infantil ocasionada pelos pais no Brasil. Research, Society and Development, 10(15), e581101523443. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.23443
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