Convulsões febris são uma manifestação epiléptica benigna da infância que ocorre entre 3 meses e 5 anos de idade e que afeta um número estimado de 2-5 % das crianças. As convulsões febris simples têm um prognóstico benigno em quase todos os casos e não necessitam de uma extensa investigação diagnóstica. As convulsões febris complexas necessitam de uma avaliação clínica mais detalhada e exames complementares podem ser indicados devido ao maior risco de causas subjacentes detectáveis e um discreto maior risco para o desenvolvimento posterior de epilepsia. As convulsões febris geralmente não têm efeitos negativos importantes no desenvolvimento cognitivo e motor. O uso da profilaxia com anticonvulsivantes tem controvérsias na literatura, porém não são rotineiramente recomendados tanto em crises simples, como nas complexas, uma vez que seus efeitos colaterais superam os benefícios dessa prática. Nesta revisão, serão abordados os aspectos clínicos e epidemiológicos das convulsões febris, além das considerações acerca do seu tratamento.
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Alencar, S. P. de. (2015). Convulsão febril: aspectos clínicos e terapêuticos. Artigo de revisão. Revista de Medicina Da UFC, 55(1), 38. https://doi.org/10.20513/2447-6595.2015v55n1p38-42
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