Resumo Diante de um contexto histórico de tensionamento político e econômico entre Cuba e Estados Unidos, toma-se um espetáculo de música pop ocorrido em março de 2016 na Tribuna Anti-imperialista em Havana e protagonizado pelo grupo de música eletrônica Major Lazer como uma performance em torno da memória cultural nas Américas, conforme postula Diana Taylor (2013). A encenação de disposições performáticas dos músicos e do público remete a rituais que evidenciam contradições em torno da presença de vestígios de produtos da cultura norte-americana em território cubano. Debate-se as rasuras das políticas comunicacionais restritivas do governo cubano e a ostentação de ícones ligados aos Estados Unidos por parte da juventude de Cuba como questionamentos em torno de um projeto de nação.Abstract Facing a historical context of political and economic tension between Cuba and the United States, we investigate a pop music concert held in March 2016 in Anti-Imperialist Tribune, Havana, played by electronic music group Major Lazer, as a performance around the cultural memory in America, as postulated by Diana Taylor (2013). The staging of performance arrangements of musicians and the audience refers to rituals that reveal contradictions around the presence of American products traces in Cuban territory. We debate the erasures of restrictive communication policies by the Cuban government and the display of icons linked to United States by the Cuban youth as an inner question about a national project built in the Caribbean island.
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Soares, T. (2016). Acionamentos geopolíticos num show de música pop em Cuba. Galáxia (São Paulo), (33), 171–183. https://doi.org/10.1590/1982-25542016227466-72190
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