A fibromialgia é considerada uma patologia incurável e uma síndrome idiopática por não ter sua fisiopatologia definida. O portador apresenta sintomas como dor crônica e generalizada, cansaço e dificuldade no sono. É considerada frequente e seu diagnóstico é realizado através da exclusão de outras patologias. Embora ainda não existe um tratamento efetivo, a terapia farmacológica auxilia os portadores a diminuírem os sintomas. O objetivo dessa revisão foi analisar a fisiopatologia envolvida no desenvolvimento da fibromialgia, bem como as terapias farmacológicas, plantas e compostos medicinais atualmente existentes e estudados para o tratamento desta patologia, considerando um período entre 2009 e 2020. Para tanto, os bancos de dados Scielo, Pubmed e Google Acadêmico foram consultados. Desse modo, pode-se constatar que as terapias farmacológicas existentes abrangem principalmente quatro classes de medicamentos que são as drogas antiepiléticas, antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) e inibidores da recaptação de serotonina noradrenalina, além de relaxantes musculares, benzodiazepínicos, antiinflamatórios analgésicos e fármacos fitoterápicos. Apesar das diversas diretrizes publicadas a respeito do tratamento da fibromialgia, até o momento inexiste terapia plenamente efetiva e diante disso evidencia-se a necessidade de novos fármacos específicos para essa patologia.
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Costa, S. M. L., Silva, M. P. M. P. e, Pinto, L. P., & Sousa, D. L. R. (2020). Aspectos clínicos e principais formas de tratamento para Fibromialgia - Revisão de Literatura. Research, Society and Development, 9(11), e729119495. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9495
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