Sensibilidade e especificidade de classificação de sobrepeso em adolescentes, Rio de Janeiro

  • Chiara V
  • Sichieri R
  • Martins P
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Abstract

OBJETIVO: Avaliar a prevalência, sensibilidade e especificidade em detectar adolescentes em risco de obesidade, baseada no Índice de Massa Corporal (IMC). MÉTODOS: Foram avaliados 502 adolescentes de 12 a 18 anos, participantes da pesquisa Nutrição e Saúde do Município do Rio de Janeiro, desenvolvida em 1996. As variáveis do estudo foram: peso, estatura, IMC e dobra subescapular, de acordo com sexo e idade. As classificações para IMC foram comparadas com a classificação pela dobra subescapular no percentil 90 (excesso de adiposidade) da população de adolescentes americanos. RESULTADOS: A prevalência de excesso de adiposidade foi mais elevada com a dobra subescapular (P<0,0001) comparada com as classificações do IMC que apresentaram valores aproximados. A especificidade foi superior à sensibilidade com as duas propostas do IMC. O ponto de equilíbrio entre sensibilidade e especificidade foi próximo ao percentil 70 para meninas e meninos menores de 14 anos. Em meninos maiores de 15 anos, o ponto de corte aproximou-se do percentil 50 do IMC. CONCLUSÃO: Ambas classificações do IMC foram mais adequadas para identificar adolescentes sem obesidade, não sendo sensíveis para rastrear excesso de adiposidade.OBJECTIVE: To evaluate the prevalence, sensitivity and specificity of two risk classifications of obesity based on the body mass index (BMI). METHODS: Five-hundred and two adolescents, aged 12-18 years, participants of a health and nutrition survey conducted in 1996 in the city of Rio de Janeiro, Brazil, were evaluated. The study variables included: weight, stature, BMI, and subscapular skinfold, according to sex and age. The BMI classifications were compared to a fatness classification based on the 90th percentile of subscapular skinfold thickness in American adolescents. RESULTS: The prevalence of risk of obesity was higher when using the subscapular skinfold measurement (p<0.0001), compared to both BMI-based classifications, which showed similar values. Specificity was higher than sensitivity in both BMI-based classifications. The balance between sensitivity and specificity was close to the 70thBMI percentile for boys and girls below 14 years old. For boys older than 15 the cutoff value was the 50th percentile. CONCLUSION: Both BMI-based classifications were more suitable to identify adolescents without obesity, and their sensitivities were too low for tracking risk of obesity.

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Chiara, V., Sichieri, R., & Martins, P. D. (2003). Sensibilidade e especificidade de classificação de sobrepeso em adolescentes, Rio de Janeiro. Revista de Saúde Pública, 37(2), 226–231. https://doi.org/10.1590/s0034-89102003000200010

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