Este estudo teve como objectivos a tradução e adaptação experimental da escala de queixas subjectivas de saúde (Eriksen, Ihlebaek, & Ursin, 1999), e a caracterização destas queixas na população portuguesa. A investigação desenvolveu-se em dois momentos: estudo piloto com 45 participantes e estudo definitivo com 1113 participantes. As correlações teste–re-teste são satisfatórias para a quase totalidade dos itens. Após a análise de componentes principais foi definida uma solução com 23 itens, distribuídos em cinco factores que explicam 50% da variância total. Os valores de consistência interna revelaram-se elevados nas sub-escalas e na escala total, quer no estudo piloto quer no definitivo. Estes resultados são congruentes com os encontrados pelos autores da escala original e sugerem que esta escala contribui para alargar o leque de variáveis que podem influenciar os comportamentos relacionados com a procura de cuidados de saúde da população portuguesa.
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Alves, N. C., & Figueiras, M. J. (2012). Adaptação experimental da Escala de Queixas Subjectivas de Saúde para a população portuguesa. Análise Psicológica, 26(2), 281–293. https://doi.org/10.14417/ap.494
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