A qualidade microbiológica em lactários é um item que merece toda a atenção e deve ser mantida de forma rigorosa. Considerando a população alvo desses serviços e o ambiente em que estão inseridos, sabe-se que são locais de alto risco para contaminações microbiológicas e as consequências destas podem ser fatais. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar a qualidade microbiológica de fórmulas infantis utilizadas para alimentação de crianças internadas na unidade de pediatria de um hospital público do município de Campinas – SP. Foram realizadas análises microbiológicas de bactérias aeróbias mesófilas totais, coliformes totais e termotolerantes e Estafilococos coagulase positiva das fórmulas infantis, comparando-se resultados com os valores especificados na Resolução da Diretoria Colegiada no 12, de 02 de janeiro de 2001 (RDC 12/2001), da Agência de Vigilância Sanitária. Das 26 amostras de fórmulas infantis, 88,5% atenderam aos parâmetros para oferecimento para menores de 1 ano de vida, e 92,3% atenderam para as exigências para pacientes com mais de 1 ano de vida, segundo a RDC 12/2001. Porém, quando observados paralelamente adequação a parâmetros desta legislação e a recomendação da Food and Drug Administration (2006) para microrganismos aeróbios mesófilos, apenas 46,2% apresentavam contagens dos microrganismos avaliados dentro dos limites tolerados.
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Reginato, A., Pena, F. de L., Trento, F. K. S., Giordano, L. C. R. S., Kinchoku, H., & Antunes, E. C. (2015). Qualidade microbiológica de fórmulas infantis administradas em hospital público do município de Campinas, São Paulo. Segurança Alimentar e Nutricional, 21(1), 387. https://doi.org/10.20396/san.v21i1.1665
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