Graças às novas demandas do mundo laboral, as organizações têm buscado, cada vez mais,ações adequadas às necessidades de seus colaboradores. O presente estudo teve como objetivo investigar o impacto de atividades organizacionais voltadas à saúde do trabalhador sobre o bem-estar no trabalho. O bem-estar laboral foi definido como a prevalência de emoções positivas e a percepção do indivíduo de que, no seu trabalho, desenvolve seus potenciais e avança no alcance de suas metas de vida. Foram consideradas as seguintes ações voltadas à saúde: ginástica laboral, ambiente com musicalização, ambiente para relaxamento, automassagem e comemoração de aniversariantes. Participaram do estudo 130 trabalhadores de diferentes organizações do Distrito Federal. O bem-estar no trabalho foi medido pela EBET, instrumento já validado no Brasil, que operacionaliza o construto a partir de três fatores: afeto positivo, afeto negativo e realização pessoal no trabalho. Para avaliação das ações voltadas à saúde do trabalhador,foram desenvolvidos itens fechados específicos. Os dados foram analisados por meio de regressão múltipla stepwise, que considera apenas critérios estatísticos para a entrada das variáveis no modelo de predição. Verificou-se que quanto maior a frequência da participação em atividades como ginástica laboral, momentos de relaxamento, sala com musicalização, comemoração dos aniversariantes e automassagem, menor é o afeto negativo no trabalho. Afeto positivo e realização não foram preditos pelas ações de saúde. Os resultados são discutidos no texto e as limitações do estudo apontadas.
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Roriz Couto, P., & Paschoal, T. (2017). RELAÇÃO ENTRE AÇÕES DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO E BEM-ESTAR LABORAL. Psicologia Argumento, 30(70). https://doi.org/10.7213/rpa.v30i70.20563
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