Abstract Today, Alzheimer disease has become a serious risk to individual and public health, due to the significant incapacity it causes patients, its influence on family members and caregivers, along with the ensuing direct and indirect costs. Objectives: To build the profile of patients with moderate/severe AD, in the Geriatric Clinic Service of Cognitive Alterations of the Medical School at Universidade de São Paulo, by studying demential and comorbidity conditions and the degree of effectiveness of the therapies applied. Methods: 30 patients with moderate or severe AD were selected, (77.8±7.29 years). Age, sex, schooling, prevalent comorbidities/treatments and respective clinical-laboratorial effectiveness were analyzed. Instruments were applied to evaluate the cognitive and behavioral condition and dementia control therapies. Results: Most frequent comorbidities were arterial hypertension (80%) and diabetes (43.3%). A maximum dose of rivastigmine was observed in 43% of the patients, where 76% experienced adverse effects. Severe patients presented more cases of uncontrolled comorbidities, such as hypertension (P<0.001), as well as more behavioral alterations (P<0.001) and functional loss (P=0.004). Patients with greater behavioral alterations proved to be more functionally dependent (P=0.002), having less comorbidity control (P=0.004). Conclusions: In this population, a high incidence of comorbidities, frequent behavioral alterations and difficulties in therapy management were noted due to the severity of the dementia condition. New therapies for more adequate control of severe dementia should be studied.Resumo Hoje em dia, a doença de Alzheimer (DA) tornou-se um sério risco de saúde individual e coletivo, em decorrência da significativa incapacidade que acarreta aos pacientes, das influências sobre os familiares e cuidadores, além dos custos diretos e indiretos que ocasiona. Objetivos: Traçar perfil dos pacientes portadores de DA moderada/grave, do Ambulatório de Alterações Cognitivas - Serviço de Geriatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, estudando-se quadro demencial, comorbidades e grau de eficácia das terapêuticas aplicadas. Métodos: Selecionados 30 pacientes com DA moderada e grave, (77,8±7,29 anos). Analisou-se idade, sexo, escolaridade, comorbidades prevalentes/tratamentos e respectiva eficácia clínico-laboratorial. Aplicaram-se instrumentos específicos para avaliação do quadro cognitivo,comportamental e avaliação da terapêutica para controle demencial. Resultados: Comorbidades mais freqüentes: hipertensão arterial 80% e diabetes 43,3%. Uso de rivastigmina em dose máxima ocorreu em 43% pacientes, 76% efeitos colaterais. Pacientes graves apresentaram mais casos de comorbidades descompensadas, como hipertensão (P<0,001), mais alterações de comportamento (P<0,001) e perdas funcionais (P=0,004). Pacientes com maiores alterações comportamentais apresentaram-se mais dependentes funcionalmente (P=0,002) e com pior controle de comorbidades (P=0,004). Conclusões: Nessa população estudada observou-se alta incidência de comorbidades, alterações comportamentais freqüentes, dificuldades no manejo terapêutico, decorrentes da gravidade do quadro demencial. Novas terapêuticas devem ser pesquisadas para controle mais adequado de demenciados graves.
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Varandas, P. R. B. R., & Funari, R. R. (2007). Clinical evaluation of patients with moderate to severe Alzheimer disease. Dementia & Neuropsychologia, 1(3), 296–302. https://doi.org/10.1590/s1980-57642008dn10300012
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