No Brasil, mais de 12 milhões de mulheres são diagnosticadas com lesões cervicais pré-cancerosas de acordo com o Grupo de Infecções e Epidemiologia do Câncer (IARC's). Esta doença que retira mulheres de suas rotinas diárias e pode levar a óbito é evitada através de vacinas. É iminente que os profissionais de saúde estejam preparados para contribuir com a diminuição desses números alarmantes. A evidência de que a prevenção está a alcance de cada indivíduo motivou a pesquisa quanto a situação vacinal em acadêmicas de Medicina no Rio de Janeiro. Um breve levantamento bibliográfico de pesquisas semelhantes no país constatou que grande parte dos investigados não tomaram a vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV). Este trabalho se une com resultados prévios e corrobora com um cenário de desinformação e falta de prevenção por parte de acadêmicos e profissionais da saúde. O material de investigação consistiu em um questionário respondido por 390 acadêmicas, com idade média de 26 anos, a fim de avaliar o status de vacinação contra o HPV. É uma revisão integrativa, exploratória- descritiva, com abordagem qualitativa. Os resultados mostraram que 79% das acadêmicas não foram vacinados contra HPV. Este estudo direciona a Universidade para uma ação de conscientização sobre o perigo de contrair o HPV e o potencial risco de desenvolver o câncer. A partir dos resultados serão estabelecidos formulários de campanha preventiva na Universidade para difundir a importância de reduzir a incidência de HPV e tornar futuros médicos multiplicadores dessas ações.
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Barbosa, G. M. S., Barbosa, D. P., Megale, E. Z., Silva, E. K. F. da, Santos, E. A., & Florêncio, C. D. N. (2018). Conhecimento sobre a vacinação contra o HPV em estudantes de medicina no Rio de Janeiro. Revista Sustinere, 6(1), 24–36. https://doi.org/10.12957/sustinere.2018.33130
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