Avaliação da qualidade de vida de pacientes com trauma craniencefálico

  • Silva C
  • Dylewski V
  • Rocha J
  • et al.
N/ACitations
Citations of this article
15Readers
Mendeley users who have this article in their library.

Abstract

A percepção de qualidade de vida relacionada à saúde de um paciente com doença crônica, quando avaliada, pode refletir quanto os efeitos de uma doença ou tratamento exercem sobre a vida diária, o nível de satisfação e bem-estar. O objetivo aqui foi avaliar a qualidade de vida de indivíduos com trauma craniencefálico (TCE), por meio do instrumento WHOQOL-bref, e verificar possíveis associações com características sociodemográficas e clínicas dos pacientes. Participaram 120 pacientes com TCE que concluíram um programa de reabilitação na Associação de Assistência à Criança Deficiente. Os dados foram tratados estatisticamente. O escore médio em todos os domínios e o escore global foram superiores a 60 pontos (em escala de 0 a 100). Correlações moderadas foram encontradas entre qualidade de vida global e os níveis educacional (p<0,05) e de ajustamento social (p<0,01). Os pacientes deambuladores, aqueles com maior renda, maior nível de escolaridade e aqueles que lograram ajustamento social (retorno ao trabalho ou estudo) apresentaram melhor qualidade de vida.The assessment of a patient's perception of health-related quality of life (QOL) may reflect the effects of a disease or treatment on the patient's daily life satisfaction and well-being. The purpose of this study was to evaluate self-reported quality of life in traumatic brain injury patients, by using the WHOQOL-bref, and search for correlations between questionnaire scores and patients' social-demographic and clinic characteristics. Participants were 120 patients with brain damage who finished a rehabilitation program at AACD (Association for Assistance to Disabled Children). Data were statistically analysed. Mean scores at all WHOQOL-bref domains and mean global scores were above 60 points (0-to-100 scale). Moderate correlations were found between global QOL and educational level (p<0.05) and social adjustment (p<0.01). Patients who were able to walk, with higher income and educational level, and better socially adjusted (studying or working) reported a better quality of life.

Cite

CITATION STYLE

APA

Silva, C. B. da, Dylewski, V., Rocha, J. S., & Morais, J. F. de. (2009). Avaliação da qualidade de vida de pacientes com trauma craniencefálico. Fisioterapia e Pesquisa, 16(4), 311–315. https://doi.org/10.1590/s1809-29502009000400005

Register to see more suggestions

Mendeley helps you to discover research relevant for your work.

Already have an account?

Save time finding and organizing research with Mendeley

Sign up for free