Foi conduzido um experimento na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba, Estado de São Paulo, para avaliar o crescimento, produtividade, características morfológicas e fenológicas e a composição química da aveia branca (Avena sativa L. cv. UPF 7). Os tratamentos constaram de épocas de cortes a cada 14 dias, dispostos ao acaso, com três repetições. O acúmulo de matéria seca (MS) apresentou efeito quadrático, atingindo 12.240 kg ha-1 na maturação. O acúmulo máximo de proteína bruta (PB) ocorreu 98 dias após a emergência (DAE) (818 kg ha-1 ), sendo que o teor de PB e a digestibilidade in vitro da MS (DIVMS) decresceram de 24,9% e 82,2% aos 14 DAE para 4,9% e 36,8% na maturação, respectivamente. Aos 70 DAE a DIVMS foi de 68%, com rendimento de 3.693 kg ha-1 de MS, altura de plantas de 63 cm e teores de 18,9% de PB, 0,28% de Ca e 0,37% de P. A disponibilidade ótima de forragem para alimentação animal (1.500 kg MS ha-1 ) foi estimada para 37 DAE, com as plantas apresentando altura de 33 cm, 21,4% de PB, 0,4% de P, 0,27% de Ca e uma DIVMS de 75,5%. A época indicada para utilização da aveia, considerando a disponibilidade de forragem e a DIVMS está entre 37 e 70 DAE.
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Floss, E. L., Palhano, A. L., Soares Filho, C. V., & Premazzi, L. M. (2007). Crescimento, produtividade, caracterização e composição química da aveia branca. Acta Scientiarum. Animal Sciences, 29(1). https://doi.org/10.4025/actascianimsci.v29i1.241
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