This article combines both international practice and analytical contributions into a systematic and synthetic presentation of the evolution of peace operations from their modern inception in 1948 to the present. It seeks to serve a didactic purpose in proposing a basic structure for Brazilian scholars' burgeoning debate on peace operations and intervention, rather than a definitive characterization of blue helmet practice. Peace operations' progression is traced through five analytical "generations," each adding a crucial factor distinguishing it from its predecessors. Each generation is placed in relation to changes in the nature of conflict and in the interpretation of the foundational principles of peace operations, and links to broader theoretical issues in International Relations are made explicit at each stage.Este artigo integra a prática internacional com a literatura analítica em uma apresentação sistemática e sintética da evolução das operações de paz desde sua concepção em 1948 até o presente. Possui finalidade didática, propondo uma estrutura básica para o florescente debate acadêmico no Brasil sobre as operações de paz e a intervenção, em vez de procurar estabelecer uma caracterização definitiva da prática dos capacetes azuis. A evolução das operações de paz é rastreada por meio de cinco "gerações" analíticas, cada uma acrescentando um fator crucial permitindo sua diferenciação de suas antecessoras. Cada geração é colocada em relação com mudanças na natureza do conflito e na interpretação dos princípios fundamentais das operações de paz. A cada passo, explicitam-se as amplas ligações com os temas teóricos centrais das Relações Internacionais.
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Kenkel, K. M. (2013). Five generations of peace operations: from the “thin blue line” to “painting a country blue.” Revista Brasileira de Política Internacional, 56(1), 122–143. https://doi.org/10.1590/s0034-73292013000100007
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