RESUMO Objetivo: Avaliar a habilidade de ordenação temporal com diferentes testes, verificar a especificidade desses testes e comparar o resultado com o grau de facilidade/dificuldade relatado pelos sujeitos. Métodos: Os indivíduos realizaram avaliação audiológica básica e Teste Dicótico de Dígitos, para triagem do processamento auditivo, e foram submetidos ao Teste Padrão de Frequência (TPF) e ao Teste Padrão de Duração (TPD), nas versões de Taborga-Lizarro, Musiek e Auditec®, para avaliar a habilidade de Ordenação Temporal. Após, foi apresentada a Escala Visual Analógica (EVA), para que os sujeitos identificassem a dificuldade de cada teste. Resultados: Foram avaliados 33 sujeitos, 29 do gênero feminino e quatro do gênero masculino, com idade entre 17 e 27 anos. Houve maior número de indivíduos que atingiram valores normais no teste Auditec® e de Taborga-Lizarro, para o TPD e TPF. No teste de Musiek, houve um número de sujeitos com resultados normais muito próximos aos de sujeitos com alteração de processamento. Na distribuição do teste mais difícil, houve significância estatística para o teste de Musiek. Quanto à especificidade dos testes, o Auditec® mostrou-se melhor, porém, a análise foi realizada apenas em TPF. Conclusão: Embora os indivíduos não tenham apresentado alteração e queixa de processamento auditivo, houve diferença nos resultados dos testes de ordenação temporal. Quanto ao grau de dificuldade relatado para o teste de Musiek, verificou-se que houve influência deste fator nos resultados dos testes. Na análise de especificidade dos testes, pôde-se observar melhores resultados para o teste Auditec®.ABSTRACT Purpose: Evaluate temporal ordering ability with different tests, verify the specificity of these tests and compare the result with the level of easiness/difficulty reported by the subjects. Methods: The subjects carried out basic audiological evaluation and Dichotic Digit Test, for auditory processing screening, and they also underwent Frequency Pattern Test (FPT) and Duration Pattern Test (TPD), in the versions of Taborga-Lizarro, Musiek and Auditec®, in order to evaluate the temporal ordering ability. Afterwards, the Visual Analogue Scale (VAS) was presented, so that the subjects could identify the difficulty of each test. Results: A total of 33 subjects were evaluated, being 29 women and four men, aged from 17 to 27 years. There were a higher number of individuals who have reached normal levels in Auditec® test and in Taborga-Lizarro test, for FPT and TPD. In the Musiek test, there were some subjects with normal results very close to the ones observed on subjects with processing disorders. In the distribution of the most difficult test, there was a statistical significance for the Musiek test. In terms of the specificity of the test, Auditec® proved to be better. However, the analysis was performed only on TPD. Conclusion: Although the subjects did not present change and auditory processing complaints, we found difference in the results of temporal ordering tests. In relation to the reported difficulty for Musiek test, we verified that there was influence of this factor on the test results. In the analysis for specificity tests, better results for the Auditec® test could be observed.
CITATION STYLE
Gois, M., Biaggio, E. P. V., Bruckmann, M., Pelissari, I., Bruno, R. S., & Garcia, M. V. (2015). Habilidade de ordenação temporal e nível de especificidade nos diferentes testes tonais. Audiology - Communication Research, 20(4), 293–299. https://doi.org/10.1590/2317-6431-2015-1593
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.