A integração europeia foi concebida, desde o início, como assentando num sistema politicamente democrático e economicamente aberto, o que confere à liberdade de circulação um lugar primacial no desenho desta experiência de integração. Mas também é certo que a integração se viu dificultada, a partir de determinada altura, pelas crescentes divergências de interesses, de estratégias e de condições factuais entre os Estados envolvidos. Intimamente ligado à União Europeia, o "Espaço Schengen" também tem visto a sua edificação e evolução sujeitas às sobreditas disparidades estaduais, continuando a ressentir-se das inerentes indefinições, ineficiências e debates. Por isso, divide entre si os europeístas e os eurocépticos, face à plêiade de problemas em que se encontra imerso.
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Laureano, A., & Rento, A. (2022). Consequências das Divergências entre os Estados no Desenvolvimento do “Espaço Schengen” da Europa. Revista de Derecho Uninorte, (42), 96–116. https://doi.org/10.14482/dere.42.5620
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