Desde os tempos coloniais, o norte do México tem sido um espaço de difícil colonização, tanto por suas características físicas quanto por seus habitantes originais. Por isso, as representações territoriais produzidas no centro do país em relação ao norte eram construções que o referiam como um deserto perigoso e amedrontador. Para os americanos que cobiçavam aquele mesmo espaço desde o início do século XIX, seus habitantes eram a personificação da degeneração racial. Este artigo analisa essa dupla arquitetura de representações territoriais com a qual o norte mexicano foi simbolizado durante o século passado e que continua sendo reproduzido hoje.
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Rajchenberg S., E., & Héau-Lambert, C. (2012). El desierto como representación del territorio septentrional de México. Antíteses, 5(9), 351. https://doi.org/10.5433/1984-3356.2012v5n9p351
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