O cisto dentígero é o segundo tipo mais comum de cisto odontogênico e está associado a dentes impactados, geralmente os terceiros molares inferiores. Sua formação ocorre devido ao acúmulo de fluído, originado pela pressão exercida no folículo, por um dente que tenta erupcionar. A lesão normalmente é assintomática, sendo descoberta em exames radiográficos de rotina. Radiograficamente observa-se uma área radiolúcida bem delimitada associada à coroa de um dente incluso. O diagnóstico definitivo requer um exame histopatológico, através de uma biópsia. As opções de tratamento são enucleação, marsupialização e a descompressão seguida por enucleação. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico, de um paciente, do sexo masculino, 46 anos, que apresentava um cisto dentígero de grande extensão associado ao elemento dentário 38 incluso. As hipóteses de diagnóstico inicial foi cisto dentigero, ceratocisto ou ameloblastoma unicistico. Foi realizado enucleação cística em ambiente ambulatorial sob anestesia local. O acompanhamento radiográfico revela completa neoformação óssea local, sem sinal de recidiva da lesão.
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Silva, M. P., Zenatti, R., Conci, R., Junior, E. Á. G., Magro, N. E., & Griza, G. L. (2021). Enucleação de extenso cisto dentígero em ambiente ambulatorial: relato de caso/ Enucleation of extensive dental cyst in ambulatory environment: case report. Brazilian Journal of Health Review, 4(3), 10606–10619. https://doi.org/10.34119/bjhrv4n3-081
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