Introduz-se o conceito de “complementaridade paradigmática” enquanto utilização, sequencial ou complementar, de instrumentos de avaliação, conceptualizações e intervenções oriundos de diferentes orientações teóricas (e “visões do mundo”). Traçam-se paralelos entre os processos de desenvolvimento pessoal e científico, salientando o modo como estes parecem apontar para uma lógica integrativa. Apresentam-se alguns dados de investigação com psicoterapeutas que parecem sugerir que, relativamente ao desenvolvimento das suas crenças metateóricas e prática clínica, funcionam, espontaneamente, num dado registo de “complementaridade paradigmática”. Termina-se analisando o modo como diferentes visões do mundo influenciam as conceptualizações e atribuições causais de diferentes orientações teóricas, salientando a potencial importância de todas elas, utilizadas de modo complementar, para capturar a complexidade dos processos psicoterapêuticos.DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v15i2.497
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Vasco, A. B. (2014). Fundamentos para um modelo integrativo de “complementaridade paradigmática.” PSICOLOGIA, 15(2), 219. https://doi.org/10.17575/rpsicol.v15i2.497
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