“Artivismo”: articulando dissidências, criando insurgências

  • Raposo P
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1 in.sur.gir (lat insurgere) 1. Amotinar(-se), revoltar(-se), sublevar(-se). 2. Opor-se, reagir. 3. Emergir, surgir, aparecer, vir à tona, (surgir) de dentro (in Balaklava, 2014, s/p.) Enquanto preparava a introdução a este dossiê, tive a oportunidade de conhecer o interes-sante trabalho de um artista brasileiro, André de Castro, talvez pelas piores razões. Este artista carioca, radicado nos Estados Unidos da América, tem vindo a desenvolver vários projetos que pensam a dimensão política da arte e cruzam os territórios do protesto social, procurando uma visibilidade artística de situações sociais politicamente significantes. Um desses projetos intitu-la-se Movimentos (2013) e consiste: (...) num painel composto por impressões em serigrafia dos envolvidos nos movimentos do Brasil, EUA (Occupy), Turquia e Grécia, juntamente com suas referências políticas. Cada participante enviou através das mídias sociais uma foto de rosto e respondeu a uma série de perguntas relacionadas ao movimento político de seu pais e sua identidade: uma cor, uma pessoa, uma imagem, um lugar, uma data, uma música e um ob-jeto. Justapondo essas referencias a suas fotos, foram criados retratos políticos individuais. O conjunto das imagens gerou uma mini etnografia da cultura material e imaterial das manifestações.

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Raposo, P. (2015). “Artivismo”: articulando dissidências, criando insurgências. Cadernos de Arte e Antropologia, (Vol. 4, No 2), 3–12. https://doi.org/10.4000/cadernosaa.909

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