A obesidade é uma doença com alta prevalência em nosso meio e o tratamento cirúrgico pode promover redução da morbimortalidade cardiovascular. Apesar do maior conhecimento sobre as técnicas cirúrgicas empregadas e manejo clínico destes pacientes, ainda observam-se altas taxas de reganho ponderal. O objetivo deste estudo é avaliar a taxa de reganho (TxR) ponderal dos pacientes bariátricos atendidos em consulta de primeira vez na Policlínica Piquet Carneiro. Foram recrutados 35 pacientes (29 mulheres e 6 homens; 39,3 ± 9,10 anos) subme-tidos à cirurgia bariátrica entre abril e setembro de 2013. O índice de massa corporal (IMC = peso/altura 2) foi calculado e, com base no relato do peso pré-cirúrgico e do peso mínimo alcançado após a cirurgia, foram cal-culados respectivamente, o IMC pré-cirúrgico e o IMC mínimo. A TxR foi calculada [(peso atual -peso mínimo relatado) x 100/(peso pré-operatório relatado -peso mínimo relatado)]. Os pacientes foram divididos conforme o tempo decorrido da cirurgia, primeiramente em dois grupos: ≤ 1 ano (G ≤ 1) e > 1 ano (G > 1). Posteriormente, estes foram reagrupados em outros dois novos grupos: < 2 anos (G < 2) e ≥ 2 anos (G ≥ 2) e ainda em < 5 anos (G < 5) e ≥ 5 anos (G ≥ 5). Dos 35 pacientes recrutados, 94,3% (n = 33) relataram a realização de gastroplastia redutora com reconstrução em Y de Roux. O IMC pré-cirúrgico relatado era de 50,5 ± 8,92 kg/m 2
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Garroni, L., Bacellar, A. C., Lima, D. C., D’Augustin, J., Júnior, V. D. S., Panazzolo, D., … De Aguiar, L. G. K. (2014). Taxas de reganho ponderal em pacientes bariátricos acompanhados na Policlínica Piquet Carneiro. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, 13(1). https://doi.org/10.12957/rhupe.2014.9812
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