O preconceito, independente do grupo em que se encontre o indivíduo, é um fenômeno antigo. Atualmente, é possível observar que algumas práticas discriminatórias vêm assumindo novas facetas, não ocorrendo a sua diminuição, mas a apresentação de uma versão sutil. Uma das promissoras explicações deste problema centra-se nos valores humanos, principalmente porque esse construto é capaz de orientar escolhas, atitudes, avaliação comportamental e situações sociais. 200 graduandos, de ambos os sexos, do curso de Psicologia de uma Universidade privada responderam coletivamente nas salas de aula o inventário de sexismo ambivalente, valores humanos e dados sócio-demográficos. Observou-se que o critério de orientação valorativa pessoal relacionou-se com o sexismo hostil e benévolo, já o social apenas com o benévolo. Os valores que visam um individualismo foram capazes de fomentar tanto o preconceito sutil quanto tradicional, e que os que apontam para uma orientação social, salientou também uma discriminação sutil.The Prejudice, independent of the group to which the individual belongs, is a very old phenomenon. Presently it is possible to observe that some discriminatory practices are assuming new faces. Rather than diminishing prejudice, they present subtle, camouflaged versions. One promising explanation of this problem is centered in human values, because this construct is capable of orientating choices, attitudes, value judgments, and social situations. 200 students of both sexes graduating from the Psychology course of a private university answered the inventory of sexual ambivalence, basic human values and socio-demographic data was collectively given in the classroom. It was observed that personal value orientation related to hostile and benevolent sexism, while social value orientation related only to benevolent sexism. Thus, values which favor individualism were capable of fomenting a subtle prejudice as well as traditional prejudice, which points to the significance of social orientation and subtle discrimination.
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Formiga, N. S. (2007). Valores humanos e sexismo ambivalente. Revista Do Departamento de Psicologia. UFF, 19(2), 381–396. https://doi.org/10.1590/s0104-80232007000200009
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