O objetivo desse trabalho é identificar a ausência da discussão da questão racial nas atualizações do Código de Ética Profissional da/o Assistente Social em detrimento de outras atualizações realizadas, apesar da inserção de diversas profissionais do Serviço Social nos movimentos sociais negros organizados. Apresento algumas reflexões sobre esta ausência destacando como este Código lidou com a questão racial em sua formulação apontando alguns elementos de análise a fim de buscar entender o contexto histórico e político que levou sua formulação a desconsiderar a dimensão racial na sua elaboração. Nesse sentido, a pesquisa bibliográfica/documental se apresenta como uma das estratégias e metodologias de pesquisa capaz de atender aos objetivos traçados e foi realizada a partir de documentos digitais disponíveis no site do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e demais sítios eletrônicos que disponibilizam digitalmente arquivos com documentos oficiais de outras instituições. Apesar de reconhecer que são inegáveis os avanços presentes historicamente nas revisões do Código de Ética Profissional das/os Assistentes Sociais, também se infere que é inegável a necessidade de uma atualização constante considerando a rapidez com a qual a sociedade se movimenta, se atualiza, se rever e se redefine. Temas como racismo, LGBTQIAPN+fobia, intolerância religiosa, racismo religioso são cada vez mais frequentes e requer, de assistentes sociais e da sociedade e geral, respostas imediatas para tratar dessas temáticas tão relevantes para as relações sociais que são estabelecidas em nossa sociedade.
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Vila Nova, A. (2024). CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DA/O ASSISTENTE SOCIAL. Revista Serviço Social Em Perspectiva, 8(1), 117–135. https://doi.org/10.46551/rss202407
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