ntrodução: A depressão em profissionais da Enfermagem no âmbito hospitalar tem sido um tema bastante relevante em meios de pesquisas, devido a possíveis impactos na saúde psíquica do trabalhador. Objetivos: Identificar os níveis de depressão e uso de medicamentos em profissionais da Enfermagem. Casuística e Métodos: Pesquisa descritiva, quantitativa e transversal. Amos-tra composta por 86 participantes de ambos os sexos, faixa etária de 23 a 64 anos (38,6 ± 8,8 anos), registrados e atuantes pelo tempo mínimo em um em hospital da cidade de Montes Claros, MG. Para avaliar os níveis de depressão foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck – BDI, contendo 21 questões fechadas. Para identificar o grau de adesão a tratamento medicamentoso e avaliar o comportamento do indivíduo foi utilizado o teste de Morisky e Green. Resultados: Os resultados demonstraram maior prevalência de profissionais do sexo feminino (62,8%) e de casados (51%). Os dados revelaram que a maioria (46,5%) executava suas atividades no período noturno. Quanto à escolaridade, 58,1% possui ensino médio/técnico. Ficou evidenciado, ainda, que 59,3% dos avaliados não apresentaram quadro depressivo, 12,8% foram classificados com depressão grave e não fazem uso de medicamentos (70,9%). Conclusão: Conclui-se que existe um percentual significativo com quadro de depressão para a amostra avaliada, seja ela leve, moderada ou grave. Em contrapartida poucos utilizam medicamentos, sendo os mais comuns analgésicos, anti-inflamatórios, polivitamínicos, ansiolíticos, antidepressivos e antiulcerosos.
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Pereira, I. F., Faria, L. C., Vianna, R. S. M., Corrêa, P. D. S., Freitas, D. A., & Soares, W. D. (2017). DEPRESSÃO E USO DE MEDICAMENTOS EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM. Arquivos de Ciências Da Saúde, 24(1), 70. https://doi.org/10.17696/2318-3691.24.1.2017.544
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