Introdução: Os suplementos alimentares têm sido muito utilizados por atletas e praticantes de atividade física para melhora da performance e para fins estéticos. Dentre os mais populares, encontra-se a creatina, cujo uso está associado, entre outros, a ganho de força e massa muscular. Objetivo: Investigar as formas de comercialização, prevalências de consumo e os efeitos do uso de creatina. Materiais e métodos: Utilizou-se as bases de pesquisa online PubMed/Medline e Scielo para detectar artigos disponíveis e publicados em língua portuguesa e inglesa no período de 2007 a 2014. As referências citadas nesses artigos também foram revisadas, além de sites de empresas que comercializam o produto. Foram incluídos estudos com seres humanos, maiores de idade, saudáveis. Resultado: A creatina é comercializada sob diversas formas e estados físicos, sendo mais comum encontrá-la em pó e adicionada de outras substâncias, como carboidratos e proteínas. A prevalência de consumo varia de 10 a 89% em estudos recentes e o protocolo de suplementação prevê uma fase de sobrecarga, seguida da fase de manutenção. A renovação mais rápida de energia, o ganho de força e o aumento da massa corporal total são os efeitos ergogênicos mais evidentes relacionados ao uso da creatina. Outros possíveis benefícios, tais como redução da acidez muscular e termorregulação são bastante controversos. Efeitos nocivos não foram comprovados, entretanto, são necessários mais estudos. Conclusão: As evidências apontam que a creatina pode ser um recurso ergogênico eficiente e relativamente seguro, desde que seu uso seja orientado por profissional habilitado.
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Leite, M. S. R., Sousa, S. C., Silva, F. M., & Bouzas, J. C. M. (2015). Creatina: Estratégia ergogênica no meio esportivo. Uma breve revisão. Revista Brasileira Ciências Da Saúde - USCS, 13(43). https://doi.org/10.13037/rbcs.vol13n43.2539
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