No Brasil, é direito do aluno com Transtorno do Espectro Autista com comprovadas necessidades, ter a presença de um acompanhante especializado em sala de aula, o professor auxiliar. Contudo, a legislação referente a esse profissional é recente. O presente estudo caracterizou esses profissionais e a percepção destes sobre suas atividades. Foram entrevistados 12 acompanhantes especializados de Foz do Iguaçu, Paraná. Os dados da caracterização foram tabulados e os dados qualitativos foram analisados pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo. Constatou-se que todos os 12 entrevistados eram do sexo feminino, apenas 03 com pós graduação em educação especial, média de idade de 37 anos e 08 professoras estavam tendo sua primeira experiência na atividade atual. Nos discursos observou-se conhecimentos limitados sobre autismo, pouca articulação com o professor regente, necessidade de capacitações com atividades práticas e um misto de frustrações e realizações pessoais em relação a atuação. A atividade do professor auxiliar ainda está em desenvolvimento, poucos estudos relatam essa atuação e necessita de normativas específicas delimitando seus requisitos profissionais, abrangência e metas educacionais.
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Mayer, P. C. M., Silva, M. A. I., Silva-Sobrinho, R. A., Silva, R. M. M. da, & Zilly, A. (2019). Professor Auxiliar e a Inclusão de Alunos com Transtorno do Espectro Autista. Revista Educação Especial, 32, 74. https://doi.org/10.5902/1984686x33028
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