A magnitude do impacto ambiental das sacolas plásticas está estreitamente vinculada à persistência desse tipo de embalagem no ambiente. A tecnologia oxibiodegradável foi adotada no Brasil em 2007, como alternativa para minimizar o impacto ambiental das embalagens plásticas. Assim, o presente trabalho objetivou avaliar o processo de degradação de sacolas plásticas oxibiodegradáveis em diferentes condições de descarte. O experimento foi desempenhado no Município de São Lourenço do Oeste, Estado de Santa Catarina, entre agosto e novembro de 2017. Foram testados cinco tratamentos simulando as seguintes condições de descarte: T1 = a céu aberto; T2 = abrigado; T3 = na água; T4 = sob solo seco; T5 = sob solo úmido. Adotou-se a perda de massa como variável indicadora da degradação das sacolas, aos 0, 30, 60 e 90 dias de tratamento. Após 90 dias, a perda de massa das sacolas não alcançou valores substanciais, sendo os maiores decréscimos observados nos tratamentos a céu aberto (T1), na água (T3) e sob solo úmido (T5), com valores de 3,4%, 2,6% e 3,1%, respectivamente. Os tratamentos T2 (abrigado) e T4 (solo seco) não expressaram decréscimos estatisticamente significativos para a massa das embalagens, comparando-se os tempos 0 e 90 dias de tratamento. Conclui-se que os descartes a céu aberto, na água e sob solo úmido foram os que mais promoveram a degradação das sacolas com embalagem oxibiodegradável, para as condições deste experimento.
CITATION STYLE
Zanella, F., Moraes, R. A. de, Lima, N. B. de, & Lima, A. L. da S. (2018). Sacolas oxibiodegradáveis: degradação em decorrência da condição de descarte. Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, 5(9), 133–140. https://doi.org/10.21438/rbgas.050908
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.