A integração sul-americana é aqui identificada pelos compromissos regionais assumidos ao longo da década de 1990; lançados durante a 7ª Cúpula do Grupo do Rio, de outubro de 1993, seguidos pelas Cúpulas de presidentes da América do Sul (2000, 2002, 2004), pela criação da Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA), em 2000, da Comunidade Sul-Americana das Nações (Casa), em 2005 e da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), em 2007. Analisa-se o processo tendo como parâmetro as condições e mecanismos apontados por estudos institucionalistas como essenciais para o sucesso de um processo de integração como, por exemplo, a simetria regional e a estabilidade interna, dentre outras. Constata-se que essas duas são as condições mais problemáticas no caso sul-americano, uma vez que interpõem obstáculos ao avanço nas demais. Um balanço do estudo realizado até aqui permite estimar que o processo de integração tende a ser mais longo e errático do que seria desejável, uma vez que se encontra no que poderia ser entendida como fase inicial de implementação de mecanismos e de geração das condições básicas necessárias.
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Mallmann, M. I. (2010). Análise institucionalista da integração sul-americana. Civitas - Revista de Ciências Sociais, 10(1). https://doi.org/10.15448/1984-7289.2010.1.6251
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