Alho do mato (Cipura paludosa, Iridaceae) is a medicinal plant found in the Amazon rain forest, North of Brazil. It has been used to treat algic, inflammatory and infectious processes. The aim of this study was to evaluate the anti-inflammatory and antinociceptive action of the crude Cipura paludosa ethanolic extract at concentrations ranging between 2.0 and 4.0% in Oil and Water cream formulations for topical use. The physical-chemical stability of the formulations was monitored over a six-month period with the use of accelerated stability tests. In order to evaluate the anti-inflammatory and antinociceptive activities, we used a paw edema test induced by carrageenan and a formalin test, respectively. The paw edema test showed that there was a statistical difference in the control group in relation to the treatments. The formalin test did not confirm antinociceptive action of the treatments with the extract in the early phase of the test. However, statistical difference was confirmed for the treatments in relation to the control in the late phase. The antinociceptive and anti-inflammatory activities of Cipura paludosa preparations, as demonstrated in the results, at least partially support the ethno-medical uses of this plant.Allho do mato (Cipura paludosa, Iridaceae) é uma planta medicinal encontrada na floresta Amazônica, norte do Brasil. Essa planta tem sido usada para tratar dores, processos inflamatórios e infecciosos. O objetivo do estudo foi avaliar a ação anti-inflamatória e antinociceptiva do extrato bruto etanólico de Cipura paludosa, nas concentrações que variaram entre 2,0 e 4,0%, em formulações de cremes óleo e água de uso tópico. A estabilidade físico-química das formulações foi monitorada ao longo de um período de seis meses, com a aplicação de ensaios de estabilidade acelerada. A fim de avaliar as atividades anti-inflamatória e antinociceptiva, utilizou-se um teste de edema de pata induzido por carragenina e um teste de formalina, respectivamente. O teste de edema de pata mostrou que houve uma diferença significativa no grupo controle em relação aos tratamentos. O teste da formalina não confirmou efeito antinociceptivo dos tratamentos com o extrato, na primeira fase do ensaio. No entanto, a diferença estatística foi confirmada para os tratamentos em relação ao controle na segunda fase. As atividades antinociceptiva e anti-inflamatória das preparações com Cipura paludosa confirmam de forma parcial o uso etno-médico desta planta.
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Silva Neto, J. A. P. da, Menezes, L. D., Gomes, G. O., Cunha, E. M. F., Azevedo, M. S. de, Ferreira, V. M., & Silva, M. V. da. (2014). Evaluation of antinociceptive and anti-inflammatory activities of the topical preparation of Cipura paludosa (Iridaceae). Acta Amazonica, 44(2), 263–270. https://doi.org/10.1590/s0044-59672014000200012
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