Neste trabalho, apontamos, a partir de diferentes experiências com comunidades tradicionais - em suas múltiplas e diversas territorialidades -, reflexões para a descolonização do planejamento territorial. São apresentados quatro casos – “Retomada Yjerê” (Porto Alegre/RS), “Pico do Jaraguá” (São Paulo/SP), “Aldeia dos Irredutíveis” (Maricá/RJ) e “Beiradão do Xingu” (Altamira e Vitória do Xingu/PA) – que se relacionam com as experiências de pesquisa e ativismo dos autores e autoras. Apesar de situadas em diferentes partes do território brasileiro e marcadas por suas particularidades, as experiências evidenciam as marcas da modernidade-colonialidade nas formas de produção do espaço, tanto por parte do Estado quanto por atores privados. Pretendemos, de tal forma, tecer problematizações à luz das discussões sobre a (des)colonização do pensamento e seus efeitos para compreensão das práticas urbanas e de planejamento que se erguem nos territórios apresentados neste trabalho, bem como do conteúdo simbólico que carregam consigo.
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De Sant’Anna, A., Amaral da Silva, C., Silva Fernandes, G., Alberca Velasco, H., Lopes Brito, L., Acauan Lorentz, L., … Quintella Messina, R. (2022). COMUNIDADES TRADICIONAIS. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, 6(21), 488–513. https://doi.org/10.15210/pixo.v6i21.22302
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