A presença do investidor pessoa física na principal bolsa de valores brasileira tem aumentado nos últimos anos. A grande maioria é composta de pequenos investidores, os quais nem sempre possuem conhecimentos ou recursos para analisar com profundidade os ativos em que pretendem investir. O objetivo deste estudo é verificar a eficiência da aplicação no mercado brasileiro de duas estratégias utilizadas por investidores de sucesso. Bem como, a utilização de uma ferramenta simples para avaliar os ativos e auxiliar na composição de um portfólio de forma a minimizar os riscos. Para tanto, foram utilizadas as teorias Benjamin Grahan para a escolha dos ativos a serem adquiridos, e o modelo da fronteira eficiente de Harry Markowitz para definir a participação de cada ativo na composição das carteiras. Para a realização dos cálculos foi utilizada a planilha eletrônica Excel®, uma ferramenta simples e disponível a todos os investidores. O período estudado foram os anos de 2006 a 2010, ou seja, dois anos anteriores e dois anos posteriores a crise mundial de 2008. No inicio do período foram formadas cinco carteiras conforme os filtros de Grahan e a participação de cada ativo foi estabelecida conforme os critérios demonstrados por Markowitz. Os ativos que compõem a carteira bem como a sua participação no total investido são avaliados e alterados uma única vez no inicio de cada ano. Os resultados, no final do período analisado, mostram que é possível minimizar os riscos e obter retornos superiores ao índice Ibovespa, compondo carteiras com pequeno número de ativos e fazendo somente uma movimentação por ano, o que simplifica o acompanhamento e reduz os custos de transação.
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Zin, R. A., & Tarso, E. (2016). COMO O PEQUENO INVESTIDOR PODE USAR AS TEORIAS DE GRAHAM E MARKOWITZ. Revista Eletrônica Do Alto Vale Do Itajaí, 04(06), 28–41. https://doi.org/10.5965/23164190104062015028