Otimismo Disposicional, Afetos e Personalidade em Pacientes com Doença Renal Crônica

  • Oliveira R
  • Rossini J
  • Lopes R
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Abstract

Resumo Este estudo investiga relações entre otimismo disposicional, afetos e traços de personalidade em pacientes com doença renal crônica que aguardam por um transplante renal (grupo pré-transplante) e em pacientes que já fizeram o procedimento (grupo pós-transplante). Teve como objetivos específicos: verificar se houve diferença nos escores desses três constructos nas duas amostras; se houve diferenças de desempenho no teste de otimismo e na escala de afetos em função do tempo de transplante; e se houve diferenças de desempenho no teste de otimismo e na escala de afetos em função do tempo de espera em lista. A pesquisa contou com quinze participantes em cada grupo sendo usados quatro instrumentos para coleta de dados: questionário sociodemográfico, Teste para avaliar o Otimismo (LOT-R), Inventário dos Cinco Grandes Fatores (NEO-FFI-R) e Escala de Afetos Positivos e Afetos Negativos (Panas). Os resultados indicaram maior otimismo nos participantes do grupo Pré-transplante (Md = 29; IIQ = 2) comparado com os do grupo Pós-transplante (Md = 26; IIQ = 1). Conclui-se que no grupo pré-transplante, o otimismo disposicional não se associou de maneira significativa com nenhum fator de personalidade, o que pode indicar que o otimismo esteja voltado para um objetivo-alvo, mais do que para expectativas gerais de que coisas boas aconteçam e se evidencia como fator de proteção da personalidade, ou como mecanismo de ajustamento à condição crítica de hemodiálise. O tempo passado em lista de espera e de realização do transplante não tiveram associação significativa às demais variáveis.Abstract This study investigated the relationship between dispositional optimism, affects and personality traits in patients with Chronic Renal Disease who are waiting for a renal transplant (Pre-Transplant Group) and in patients who have already undergone the procedure (Post-Transplant Group). The specifics aims were to evaluate differences in construct scores between the groups, differences in performance on the optimism test and the affect scale associated with the waiting time in list, and differences in performance on the optimism test and the affect scale associated with the time of transplantation. Thirty people participated in the survey (fifteen in each group) and four instruments were used for data collection: sociodemographic questionnaire, Life Orientation Test (LOT-R), Five-Factor Inventory (NEO-FFI-R), and Positive and Negative Affect Schedule (PANAS). The results indicated greater optimism among the participants in the pre-transplant group (Md = 29, IQR = 2) compared to those in the post-transplant group (Md = 26, IQR = 1). In the pre-transplant group, dispositional optimism was not significantly associated with any personality factor, which may indicate that optimism in this group is focused on a target objective rather than to general expectations that good things happen. Optimism overlaps with the general characteristics of the subject and is evidenced as a personality protection factor, or as a mechanism of adjustment to the critical condition of hemodialysis. The waiting list time, as well as the time of transplantation, did not show a significant association with the other variables.Resumen Este estudio objetivó investigar relaciones entre optimismo disposicional, afectos y rasgos de personalidad en pacientes con enfermedad renal crónica que esperan un trasplante renal (grupo pretrasplante) y en pacientes que ya fueron sometidos al procedimiento (grupo postrasplante). Los objetivos específicos fueron: evaluar si hay diferencia de puntuaciones de los constructos entre los grupos; si hay diferencias de desempeño en la prueba de optimismo y la escala de afectos en función del tiempo de trasplante; y si hay diferencias de desempeño en el test de optimismo y en la escala en función del tiempo de espera en la lista. La investigación tuvo quince participantes en cada grupo y se utilizaron cuatro instrumentos para recopilar los datos: cuestionario sociodemográfico, Test de Optimismo (LOT-R), Inventario de los Cinco Grandes Factores (NEO-FFI-R) y Escala de Afectos Positivos y Afectos Negativos (PANAS). Los resultados mostraron mayor optimismo en el grupo pretransplante (Md = 29, IIQ = 2) en comparación con el grupo postransplante (Md = 26, IIQ = 1). Se concluye que, en el grupo pretrasplante, el optimismo disposicional no se asoció de manera significativa con ningún factor de personalidad, lo que puede indicar que el optimismo esté más orientado hacia un objetivo que hacia expectativas generales de que cosas buenas pueden suceder y se evidencia como un factor de protección de la personalidad, o como un mecanismo de ajuste a la condición crítica de hemodiálisis. El tempo en la lista de espera y de realización de trasplante no mostraron asociación significativa con las demás variables.

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Oliveira, R. C. de, Rossini, J. C., & Lopes, R. F. F. (2020). Otimismo Disposicional, Afetos e Personalidade em Pacientes com Doença Renal Crônica. Psicologia: Ciência e Profissão, 40. https://doi.org/10.1590/1982-3703003209637

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