INTRODUÇÃO A síndrome do túnel do carpo (STC) resulta da compressão do nervo mediano no túnel do carpo, sendo a neuropatia mais comum da extremidade superior. O túnel do carpo é um espaço restrito, elíptico, confinado ventralmente pelo retináculo dos flexores, inelástico e resistente e, dorsalmente, pela superfície anterior dos ossos do carpo. As maiores estruturas que passam pelo túnel são: quatro tendões flexores superficiais dos dedos e quatro tendões flexores profundos, tendão do flexor longo do polegar, e o nervo mediano. A incidência de STC na população geral é menor do que 1%, podendo ser encontrados, entretanto, valores acima de 15% em trabalhadores de risco, sendo a tendinite o achado mais comum. A compressão da STC é causada pela discrepância entre a capacidade rígida do canal e o volume de seu conteúdo. Dado que o volume do conteúdo e a capacidade do canal variam com a posição do punho em relação ao eixo do antebraço, os períodos de compressão podem ser incons-tantes, e os sintomas resultantes tendem a flutuar (Tabela 1). A STC ocupacional é causa de absenteísmo no trabalho e de disputas legais. Como a incidência de STC continua a aumentar, a avaliação acurada desses pacientes torna-se de fundamental importância.
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Turrini, E., Rosenfeld, A., Juliano, Y., Fernandes, A. da R. C., & Natour, J. (2005). Diagnóstico por imagem do punho na síndrome do túnel do carpo. Revista Brasileira de Reumatologia, 45(2), 81–83. https://doi.org/10.1590/s0482-50042005000200006
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