Este artigo busca avaliar se as práticas organizacionais empreendidas por mulheres dirigentes em uma ONG se distanciam significativamente, a ponto de promover uma ruptura, da administração burocrática tradicional, na qual impera a lógica de mercado em detrimento da realização humana por meio do controle sofisticado imposto sobre seus membros. Com esse intuito, realizou-se um estudo descritivo aplicado em uma ONG beneficiada pelo financiamento de um projeto por um programa do governo federal cuja finalidade é a promoção da diversidade cultural no país. A técnica de coleta de dados empreendida correspondeu à aplicação de entrevistas semi-estruturadas. Os resultados obtidos pela pesquisa indicam que as práticas organizacionais implementadas são mais condizentes ao arquétipo da administração hegemônica do que a um caráter alternativo, em função principalmente da centralização observada, embora tenha se constatado a presença de elementos inerentes à racionalidade substantiva.
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Figueredo, P. M., & Dellagnelo, E. H. L. (2011). A GESTÃO DAS MULHERES EM ORGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS. Revista Pensamento Contemporâneo Em Administração, 5(2), 1. https://doi.org/10.12712/rpca.v5i2.26
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