PALAVRAS-CHAVE: formalidade e informalidade,processos informais, economia informal,regulação, mercado, informalidade e ilegalidade,Grande Clivagem. Partindo de uma reflexão crítica sobre o percursoda noção de informalidade, sobre as coordenadasdo seu campo semântico e sobre as conotaçõesteóricas e políticas que ela tem assumido, esteartigo explora as potencialidades e os limites deum tal conceito para a abordagem das sociedadescontemporâneas e de algumas das linhas de forçada evolução das mesmas. É também nesse sentidoque se procura articular e colocar em perspectivao conjunto de artigos deste dossier, conjunto esseque exprime, numa razoável extensão e a váriasescalas, o espectro actual da informalidade e dadinâmica do par formalidade / informalidade. Aconjugação destes artigos mostra também de quemodo a utilização destas noções a partir de umponto de vista antropológico pode contribuir paraum estudo relativamente unificado de formascontemporâneas várias de aceder a recursoseconómicos ou políticos, formas essas que sejogam na confluência tensa entre, por um lado, aacção dos indivíduos e, por outro, a regulação derelações sociais por parte do Estado.
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Cunha, M. I. P. da. (2006). Formalidade e informalidade. Questões e perspectivas. Etnografica, (vol. 10 (2)), 219–231. https://doi.org/10.4000/etnografica.3072
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