O objetivo deste estudo foi analisar os impactos gerados pela ação de um incêndio florestal e traçar metas para sua minimização. Os impactos ao meio físico, biótico e socioeconômico foram analisados segundo as técnicas de check-list, método Delphi, matriz de interação (qualitativa e quantitativa) e rede de interação. Os principais impactos listados foram: meio físico - aquecimento do solo, erosão, redução de nutrientes do solo, redução do teor de matéria orgânica, acidez do solo, alteração do microclima local, liberação de carbono à atmosfera, redução da qualidade da água; meio biótico - mortandade de animais, estrago da madeira, limpeza do sub-bosque, emissão de brotos, impactos às culturas agrícolas, interferência na sucessão vegetal, redução da atividade de microorganismos e renovação da pastagem; e socioeconômico - transtornos à população do entorno, impactos paisagísticos e destruição de áreas de recreação. O método proporcionou uma média de importância dos impactos gerados por um incêndio de 7,8, demonstra-se assim, grandes alterações ao ecossistema com alta significância dos impactos gerados. Pela matriz de interação quantitativa encontrou-se uma média geral dos atributos de 7,0, ou seja, grande severidade dos impactos causados pelo incêndio florestal. A matriz qualitativa dos impactos encontrou impactos negativos (87%), sendo impactos diretos (61%), provocados em curto espaço de tempo (68%), afetando em 90% o espaço local, 97% são temporários e reversíveis (97%).
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Guimarães, P., de Souza, S., Fiedler, N., & da Silva, A. (2014). ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DE UM INCÊNDIO FLORESTAL. Agrarian Academy, 1(1), 38–60. https://doi.org/10.18677/agrarian_academy_2014_005
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