Este artigo teve por objetivo analisar se existe o prêmio de liquidez no mercado acionário brasileiro. Adicionalmente, buscou-se averiguar se a liquidez é precificada e se o retorno das ações era explicado não apenas pelo fator de risco sistemático, conforme propõe o CAPM, pelos três fatores de Fama e French (1993) e pelo fator momento de Carhart (1997), mas também pela liquidez, conforme sugerido por Amihud e Mendelson (1986). Para isso, foram usadas cinco medidas de liquidez e optou-se pelo emprego de portfólios. Dentre os modelos de precificação de ativos analisados, o CAPM mostrou-se o menos adequado na explicação dos retornos. Verificou-se que a inclusão dos fatores tamanho e BM no CAPM, do fator momento no modelo de três fatores, e da liquidez no modelo de quatro fatores melhorou seu poder explicativo dos retornos das carteiras, evidenciando uma superioridade do modelo de cinco fatores em relação aos demais modelos de precificação de ativos.
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Machado, M. A. V., & Medeiros, O. R. de. (2011). Modelos de Precificação de Ativos e o Efeito Liquidez: Evidências Empíricas no Mercado Acionário Brasileiro. Brazilian Review of Finance, 9(3), 383–412. https://doi.org/10.12660/rbfin.v9n3.2011.2862
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