Duas definições de punição são comumente citadas por analistas do comportamento: a de Skinner e a de Azrin e Holz. A definição de Skinner é operacional; a de Azrin e Holz é operacional e processual, sendo a mais citada na literatura internacional. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as definições de punição apresentadas em teses e dissertações brasileiras e identificar os autores utilizados para referenciá-las. A busca pelos trabalhos foi feita em bases de dados e currículos Lattes. Foram analisadas 17 teses e dissertações. Foi identificado se os estudos apresentavam ou não definição de punição e, no caso dos estudos que apresentavam, as definições foram classificadas em: Operacional; Operacional/Processual; Ambas. Verificou-se que o número de trabalhos sobre punição vem crescendo desde os anos 2000 e que a maior parte dos estudos ou não apresentou definição de punição ou apresentou ambas as definições. A maioria dos estudos que apresentaram ambas as definições tinham como foco a temática da simetria versus assimetria entre reforçamento e punição, e os estudos que não apresentaram definição investigaram efeitos da punição sobre diferentes operantes. Embora a análise indique uma tendência ao posicionamento simétrico nos estudos que não apresentaram definição, nota-se que, recentemente, trabalhos sobre o debate simetria versus assimetria têm sido realizados.Palavras-chave: Análise do comportamento; Punição; Revisão de literatura.
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Dos Santos, B. C., & Pereira, M. E. M. (2017). ANÁLISE DE DEFINIÇÕES DE PUNIÇÃO EM TESES E DISSERTAÇÕES BRASILEIRAS: CONSIDERAÇÕES SOBRE SIMETRIA E ASSIMETRIA. Revista Brasileira de Análise Do Comportamento, 12(2). https://doi.org/10.18542/rebac.v12i2.4404
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