Foram analisados os efeitos da interação entre genótipos e ambientes (GxE) sobre a adaptabilidade e a estabilidade do rendimento de 9 linhagens elite de soja (Glycine max (L.) Merrill) e uma testemunha (IAS 5), observadas em 11 locais em 2000/01 e 2001/02. Os ensaios foram conduzidos no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, e delineados em blocos completos casualizados, com três repetições. Houve diferenças significativas no efeito de genótipos, ambientes e interação GxE. Os modelos seguiram as metodologias padrão; ecovalência; Eberhart e Russell; Cruz, Torres e Vencovsky; e AMMI. Os genótipos CD 97-922 e CD 98-3118 foram responsivos em ambientes desfavoráveis; CD 97- 1243, OC 95-3006, OC 95(10)-3441 e IAS 5 demonstraram ampla adaptabilidade e estabilidade satisfatória, enquanto OC 95-2806, CD 96-437, CD 97-945 e OC 95-3152, também com adaptabilidade ampla, tiveram estabilidade intermediária. Apesar dos resultados semelhantes oriundos das diferentes metodologias adotadas, cada uma deles forneceu sua contribuição para um melhor entendimento da interação GxE observada
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Vicente, D., Pinto, R. J. B., & Scapim, C. A. (2004). Análise da adaptabilidade e estabilidade de linhagens elite de soja. Acta Scientiarum. Agronomy, 26(3). https://doi.org/10.4025/actasciagron.v26i3.1838
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