Este trabalho objetivou relacionar as condições de saúde nas microrregiões de Minas Gerais com as suas características sociais, pela ótica dos determinantes sociais da saúde, teoria que vem sendo desenvolvida recentemente. As metodologias empregadas foram Análise Fatorial, de agrupamentos e discriminante. Primeiramente, criaram-se indicadores de educação, renda, infraestrutura urbana e de recursos financeiros e médicos que apresentaram alta correlação com os indicadores de saúde. Em seguida, as microrregiões foram agrupadas segundo os indicadores de saúde e discriminadas de acordo com diversas variáveis. Obtiveram-se quatro agrupamentos, dois deles com boa situação de saúde, no sudoeste do estado, e outros dois com má situação de saúde, no Nordeste. As principais variáveis discriminantes, ou seja, aquelas que podem ser utilizadas como instrumento eficaz de política para a melhoria da saúde local, foram: o nível educacional dos adultos e a taxa de alfabetização, a qualificação e remuneração dos professores, a taxa de abastecimento de água, esgoto e energia elétrica, a distribuição de renda, o número de pré-natais que as mães realizam, o número de leitos, médicos e de alguns tipos de equipamentos, entre outras.
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Lopes, L. S., Toyoshima, S. H., & Gomes, A. P. (2017). Determinantes sociais da saúde em Minas Gerais: uma abordagem empírica. Revista Econômica Do Nordeste, 41(1), 77–96. https://doi.org/10.61673/ren.2010.297
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