Apesar de serem maioria nas redações jornalísticas brasileiras, as mulheres ainda são, aparentemente, minoria nas editorias de esportes dos meios de comunicação. Também são minoria as reportagens sobre esportes e atletas femininos. O presente artigo visa melhor compreender, por meio de entrevistas, utilizando a metodologia da História Oral, com dez jornalistas da área esportiva em Curitiba (Paraná, Brasil), o ponto de embate social entre três campos distintos e interrelacionados: esporte, gênero e mídia, focando as dificuldades elas que encontram em seus trabalhos e também quais processos utilizam para selecionar as informações com força para se tornarem notícias, seguindo pressupostos dos estudos de comunicação voltados ao emissor (Newsmaking). Em seus relatos, verificou-se que reproduzem o modelo de produção jornalístico sob a dominância masculina e capitalista no esporte e que também estão sujeitas a pressões, tais como ações de preconceito.
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Brum, A., & Capraro, A. M. (2015). MULHERES NO JORNALISMO ESPORTIVO: UMA “VISÃO ALÉM DO ALCANCE”? Movimento (ESEFID/UFRGS), 21(4), 959. https://doi.org/10.22456/1982-8918.52730
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