a na população caucasóide é rara com uma freqüência de aproximadamente de 0,02%, podendo gerar anticorpos que são clinicamente significantes em medicina transfusional e neonatal. O presen-te estudo relata anti-Di a em gestante caucasóide detectado nos exames realizados no pré-parto por meio do teste indireto de antigamaglobulina humana. Na amostra de sangue de cordão foi realizado o teste de antigamaglobulina direto e o resultado foi negativo, o fenótipo do recém-nascido revelou Di (a -b +); portanto, a criança não desenvolveu doença hemolítica perinatal. O estudo fenotípico realizado em toda a família revelou que a sensibilização materna provavelmente ocorreu na segunda gestação gemelar onde as duas crianças demonstraram a presença de antígeno Di a adquirido por herança paterna. Rev. bras. hematol. hemoter. 2004; 26(4):285-287. Palavras-chave: Aloimunização; anti-Diego a ; grupo sangüíneo Diego; incompati-bilidade materno-fetal. Introdução O grupo sangüíneo Diego foi descrito por Layrisse et al 1 em 1955, por meio da descoberta do anticorpo cor-respondente em um indivíduo do sexo feminino na Venezuela, cujo recém-nascido apresentou doença hemolítica perinatal. Esse sistema de grupo sangüíneo é constituído prin-cipalmente por dois pares independentes de antígenos Dia/ Dib e Wra/Wrb, cada par contendo um antígeno de baixa incidência e um determinante antitético de alta incidência respectivamente, e por outros 17 antígenos menos expres-sivos. 2,3
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Silva, C. R. G., Jorge, A. O. C., & Hirtsch, I. M. V. (2004). Aloanticorpo anti-Diego (a) em gestante. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, 26(4). https://doi.org/10.1590/s1516-84842004000400010
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