Desde o final do século XIX e princípio do século XX, Leite de Vasconcelos (1887) e Albert Dauzat (1922), sobretudo o primeiro, trabalharam com o que se designava na época “costumes desaparecidos dos povos”, como maneira de resgate do léxico desaparecido ou pelo menos semanticamente esvaziado. Os atuais estudos onomásticos no Brasil vêm justamente resgatando a história social contida nos nomes de uma determinada região, partindo da etimologia para reconstruir os significados e, posteriormente, traçar um panorama motivacional da região em questão, como um resgate ideológico do denominador e preservação do fundo de memória.
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CARVALHINHOS, P. D. J. (2003). ONOMÁSTICA E LEXICOLOGIA: O LÉXICO TOPONÍMICO COMO CATALISADOR E FUNDO DE MEMÓRIA. ESTUDO DE CASO: OS SOCIOTOPÔNIMOS DE AVEIRO (PORTUGAL). Revista USP, 0(56), 172. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i56p172-179
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